quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Neuroterapia pode fazer cérebro rejuvenescer até 15 anos




   O Fantástico trouxe no dia 22/01 uma matéria muito interessante falando sobre  técnicas que podem ajudar neurônios motores serem reativados.

   Segundo cientistas, depois dos 27 anos, as células do cérebro começam a morrer. Um homem nessa idade tem aproximadamente 100 bilhões dessas células, chamadas neurônios. É com eles que nosso cérebro interpreta os estímulos do mundo exterior. Eles são responsáveis por reconhecer o rosto de uma pessoa, ou permitir que você se localize usando um mapa. Até que, a temida morte dessas células tem início. 
   Em experiências com ratos, cientistas comprovaram que há exercícios para o cérebro que fazem esses neurônios de alguma forma serem reativados. E quem diria que esses exercícios poderiam incluir peixinhos virtuais? O jogo é seguir os peixinhos e descobrir quais foram os dois que engoliram diamantes. A repetição desse jogo, segundo o estudo, melhora a visão periférica, aquela que a gente usa quando dirige. É como se cada um dos peixinhos fosse um elemento do trânsito. O desafio é não perder nenhum deles de vista.

   “Os resultados científicos de pessoas que fazem esse tipo de exercício mostram que elas conseguem melhorar a capacidade de dirigir de forma segura”, afirma o neurocientista e professor Rogério Panizzutti, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    O jogo faz parte de um método que se chama neuroterapia cognitiva, que Panizzutti trouxe para o Brasil depois de estudar na Califórnia. “A neuroterapia cognitiva pode fazer o cérebro de uma pessoa rejuvenescer. A gente observou em pessoas acima de 65 anos um rejuvenescimento em torno de 10 a 15 anos, então o cérebro de uma pessoa de 65 anos passaria a funcionar como se ela tivesse entre 40 ou 50 anos”, explica.

    Ginástica para o cérebro virou negócio. Um curso no Rio promete mais concentração, mais inteligência e mais criatividade. O estudante Carlos Redusino ainda é bem jovem, mas quer estar mais preparado para o vestibular. “Eu ficava um pouco avoado nas coisas. Agora consigo me concentrar um pouco mais”, diz.

   “A concentração é a primeira coisa que a gente nota. Os alunos chegam reclamando que não conseguem fazer suas atividades quando há barulho ou outras pessoas falando, e já na segunda aula eles já conseguem fazer mesmo com outras pessoas ao lado”, afirma a psicóloga Vanessa Azevedo. 
   Durante a primeira hora de aula, o exercício é com um ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo da humanidade. Sozinho, o aluno precisa vencer uma apostila com cálculos cada vez mais difíceis. “Acho que eu fiquei mais atenta às coisas. Eu não tinha muita paciência”, diz a aposentada Iara Freitas.

    Na segunda parte da aula, tem sempre uma atividade diferente. A psicóloga Vanessa Azevedo lança um exercício para a aposentada Jane Machado para trabalhar noções de espaço. “O médico também achou excelente, disse que a evolução foi muito boa. Nem fiz outro exame neurológico”, conta a aposentada.

   “A rotina faz com que o cérebro fique como se fosse estagnado. A pessoa que segue sempre uma rotina não vai ter um avanço. Então, a gente saindo do nosso dia a dia com pequenas mudanças, vai fazendo alguma diferença. Com o passar do tempo a gente vai perceber essas mudanças”, explica a psicóloga Vanessa Azevedo.

    O Fantástico mostra 10 dicas para turbinar seu cérebro. Mas atenção: a primeira dica deve ser seguida com cuidado para evitar quedas.

                                                             SIGA:

1- Tome banho com os olhos fechados ou com a luz apagada. Seu cérebro vai ter que se esforçar para entender o que está acontecendo sem a visão.

2- Faça tarefas com a mão que você usa menos. É difícil, mas estimula o cérebro.

3- Quando for para o trabalho, varie o trajeto que você faz. Seu cérebro sai do automático porque precisa se concentrar no caminho novo.

4- Se quiser radicalizar, ande de costas ou para os lados. Mas não se incomode com os olhares curiosos.

5- Mude os objetos de lugar na mesa de trabalho. É um jeito de driblar gestos rotineiros, de quem sabe onde vai pegar cada coisa.

6- Quando for comer em um restaurante, tente descobrir os ingredientes do prato. É como decifrar uma charada.

7- Quando você fizer refeições em casa, use cômodos diferentes: quarto, sala ou cozinha.

8- Quando ler uma palavra, pensar em outras cinco que comecem com a mesma letra.

9- Você também pode pegar o dicionário e ler uma palavra nova, a cada dia. Depois, tente usar essa palavra nas conversas.

10- Vai ao supermercado? Memorize a lista de compras. Qualquer método para decorar vale. 

       
Experimente! Os bilhões de neurônios dentro de sua cabeça agradecem.