quarta-feira, 29 de junho de 2011

Azeite de oliva pode reduzir risco de Acidente Vascular Encefálico




Uma dieta rica em azeite de oliva pode proteger idosos dos derrames cerebrais, que são a terceira causa de morte nos Estados Unidos depois das doenças cardíacas e o câncer, segundo um estudo publicado pela revista Journal of Neurology.

Os derrames são mais comuns à medida que as pessoas envelhecem, quando o risco se duplica por cada década de vida depois dos 55 anos de idade, segundo a Associação Cardíaca Americana.
O derrame cerebral ou acidente vascular encefálico (AVE) ocorre quando uma artéria no cérebro ou que leva sangue ao cérebro fica bloqueada por um coágulo ou se rompe. O cérebro, sem sangue e oxigênio, começa a morrer.
"Nossa pesquisa indica que deveriam emitir um novo conjunto de recomendações dietéticas para prevenir os derrames nos idosos de 65 anos", disse a autora do estudo, Cecilia Samieri, da Universidade de Bordeaux e o Instituto Nacional de Pesquisa Médica.
"O derrame cerebral é muito comum entre as pessoas idosas e o azeite de oliva seria uma forma barata e fácil de ajudar a preveni-lo", acrescentou.
Os pesquisadores revisaram os registros médicos de 7.625 idosos de 65 anos, nas cidades francesas de Bordeaux, Dijon e Montpellier. Os pacientes, no início do estudo não tinham histórico de derrames.
Os participantes fizeram exames de acompanhamento dois, quatro e seis anos mais tarde e se registraram e verificaram os incidentes de derrame. Aos cinco anos tinham registrado entre esses pacientes 148 derrames.
Para o estudo se classificou o consumo de azeite de oliva nas categorias de "não uso", "uso moderado, "uso intensivo" o qual inclui o uso de azeite para cozinhar, como tempero ou com pão.
Após considerações sobre dieta, atividade física, índice de massa corporal e outros fatores de risco para o derrame, o estudo encontrou que quem tinha usado azeite de oliva, regularmente, para cozinhar ou como acompanhamento, mostrava um risco 41% menor de derrame comparado com quem jamais havia usado azeite de oliva em sua dieta.
O estudo lembra que o consumo de azeite de oliva foi vinculado com efeitos benéficos contra fatores de risco cardiovascular tais como diabetes, alta pressão sanguínea, colesterol alto e obesidade.
Fonte: Jornal do Estado de Minas Gerais
O azeite também tem seu papel na proteção contra o câncer, doenças degenerativas e doenças do coração. Ele retarda o processo de envelhecimento celular, previne a formação de placas na parede das artérias, produz efeito protetor e tônico na epiderme, favorece absorção de cálcio e a mineralização, PORÉM, deve ser usado com moderação. 
Converse com seu nutricionista e aproveite os grandes benefícios que este produto tem a oferecer para sua saúde!
                                                              Grande abraço e VIVA O AZEITE!!!

sábado, 4 de junho de 2011

Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão

Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão: "Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma..."

A importância do perdão



Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma vida mais leve e feliz. Especialistas afirmam que acumular sentimentos negativos pode desencadear uma série de transtornos, não só psicológicos, mas também físicos.
De acordo com a medicina tradicional chinesa, que entende os sentimentos dentre as possíveis causas de doenças, a raiva ou mágoa prolongada pode afetar a autoestima e o senso criativo do indivíduo. Em longo prazo, desencadear insônia, aumento da TPM e até problemas no coração.
O médico acupunturista Breno Santana Leite explica que para a medicina oriental cada órgão do corpo humano corresponde ao que os chineses chamam de emoções básicas. “O desequilíbrio dessas emoções pode afetar a função dos órgãos correspondentes, ocasionando danos à saúde. A raiva, por exemplo, está relacionada ao fígado, órgão responsável por distribuir a energia vital para todo o corpo de forma livre e harmoniosa”.
“Quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos acerca do assunto, gerando um quadro de ‘estagnação de energia’, uma espécie de curto circuito emocional que inibe a capacidade de ir adiante”, explica o médico acupunturista Alexandre Massao Yoshizumi.
“Ao perdoar, a pessoa permite que essa energia do fígado flua harmonicamente, desintoxicando-se de um sentimento pesado de mágoa e frustração”, complementa a médica acupunturista Helena Campiglia. Os benefícios do perdão são concedidos tanto para quem pede perdão, diminuindo a sensação de culpa, como para quem perdoa, renovando a esperança.
A antropóloga Vera Brandão, que trabalha com memória autobiográfica garante: “envelhecer sem culpa é muito saudável. O perdão melhora a qualidade de vida e traz leveza ao ser humano”. No entanto, perdoar não é tarefa fácil, requer autoconhecimento e maturidade.
“Começar a pensar em perdão é se deparar com o lado negativo da situação. É preciso entender qual a responsabilidade de cada um na relação e saber reconhecer sua culpa”, recomenda. A antropóloga lembra que pedir perdão não é ficar amigo, e sim saber entender o contexto, respeitar a história e o ponto de vista de cada um. “É montar uma cena de filme para ser visto de vários ângulos”.
Breno reforça que o perdão é uma reflexão do indivíduo perante o entendimento da vida. “Saber perdoar é aprender a lidar com as emoções de uma forma diferente da que se está acostumado”.
Vera ressalta que depois de uma quebra de confiança é difícil reatar um laço que se partiu como era anteriormente. “O vínculo dificilmente é o mesmo. No entanto, o importante é ter sabedoria para trabalhar a construção de um novo acordo”.
Os especialistas em medicina tradicional chinesa lembram que além da mudança de comportamento, os alimentos também podem influenciar o equilíbrio do corpo. “Órgãos bem nutridos dificultam o acúmulo de energia.” Dentre os alimentos que facilitam a circulação energética do fígado estão: açafrão, aniz estrelado, raiz de cebola verde, cebolinha, cenoura, hortelã, shitake, semente de mostarda, orégano e tangerina.
Lembre-se: pessoas que possuem uma alimentação mais saudável, têm o equilíbrio orgânico, funcional e mental mais adequado.

Por Camilla Zanetti Leite - Portal do Envelhecimento.org.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Terceira idade também pode ter sexualidade ativa


O avanço da Medicina, a difusão de conhecimentos ligados ao prolongamento da vida, da higiene e saúde tem proporcionado o aumento significativo da expectativa de vida no Brasil e no mundo. O uso de medicamentos relacionados à reposição hormonal, os comprimidos como o Viagra alteraram o perfil do indivíduo com mais 60 anos, proporcionando novas perspectivas acerca da sexualidade.
Muitos mitos ainda permanecem sobre a terceira idade. A sociedade acredita que, por volta dos 50 anos, a perda da função sexual é inevitável pela menopausa feminina e as possíveis dificuldades da ereção masculina. Tal situação ainda se agrava pelo culto da beleza jovem, pelos modelos da mídia e pela figuras angelicais que lembram os avós, induzindo que os idosos são figuras assexuadas, ou sejam, que não desejam a intimidade sexual.
Apesar dos mitos, existe a real perda fisiológica, ocorrendo doenças como problemas no coração, câncer, diabetes, diminuição da agilidade e jovialidade do corpo, situações de viuvez, aposentadoria que gera depressão, tristeza e baixa estima porém, a concepção de terceira idade e sua sexualidade está num processo de mudança, se transformando numa bela idade. 
Embora exista a realidade das perdas, hoje se percebe a potencialidade deste momento da vida, no qual o adulto avançado pode desenvolver-se através de atividades como viagem, aulas de dança, grupos de convivência, de igreja ou prestando serviços voluntários. Estes movimentos podem estimular a busca de recursos próprios junto com a rede de apoio para transformar as perdas em ganhos, proporcionando o valor desta etapa.
Com a inserção do idoso nestes ambientes sociais, pode-se diminuir a crença de que o mesmo não carece de relações afetivas, namoros e amizades, e, sim, perceber que a sexualidade pode permanecer presente na vida desta pessoa. Vale lembrar que sexo é mais que o ato em si. É o carinho, o afeto, o beijo, o abraço, o andar de mãos dadas, é cultivar ações que geram disposição para a intimidade e prática sexual.
A sexualidade é uma parte importante da existência humana, em qualquer etapa da vida. Neste sentido, na terceira idade, se faz necessário romper preconceitos e ideologias e compreender que a sexualidade existe para todos, pois para o afeto, amor e desejo não existe idade. Importante é percebê-la de formas diferentes e reescrever o sexo a cada dia com novas palavras.
Fonte: Portal Bonde. Por Leda Meda Caetano, psicóloga de casal e família, e Taritha Meda Caetano Gomes, advogada (Londrina).