sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Envelhecimento e Espiritualidade



   Uma das grandes características do período que se denomina "pós-moderno" é a (re)descoberta da espiritualidade que veio para valorizar o sentimento espiritual pleno, sem vinculos religiosos ou doutrinações. Nunca as pessoas demonstraram tanto interesse por questões espirituais, refletindo sobre as questões básicas da humanidade: de onde viemos? Para onde vamos? E o que estamos fazendo aqui?
  
   As respostas fornecidas pelas religiões não mais se sustentam devido aos dogmatismos e os excessos de rituais que já não satisfazem a curiosidade natural, levando jovens, adultos e idosos a buscarem por conhecimentos em muitos ramos espirituais.

   No meio de tanta informação desconcertante e contraditória, faz-se necessário a elaboração de estudos conscistentes, sem apologias e falso moralismo ou mistificações com o objetivo apenas de esclarecer as pessoas e educá-las espiritualmente para uma vida humanizada, com toda sua plenitude, sem medos, terrorismos, lamentações, enfatizando apenas, a importância da fé, do amor a Deus (e não em doutrinas) e da felicidade incondicional.
         
O espírito não envelhece; ele adquire responsabilidade.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Treino musical tem impacto no envelhecimento!!!

  
A perda auditiva vem sendo considerada como uma das doenças crônicas mais freqüentes na população idosa e estudos comprovam este da sensibilidade auditiva durante o processo de envelhecimento humano.

A perda auditiva associada ao envelhecimento resulta de degeneração fisiológica incluindo prejuízos causados pela exposição ao ruído, agentes ototóxicos e por desordens e tratamentos médicos.

Afeta aproximadamente 60% de todas as pessoas com idade acima de 65 anos e inclui uma mudança descendente gradual na sensibilidade auditiva para todas as freqüências, acompanhada por um decréscimo na discriminação da fala, e um declínio complexo da função auditiva central que se manifesta através do aumento da dificuldade nas habilidades como atenção auditiva, julgamento auditivo, comportamentos variados e uma redução na velocidade de fechamento e síntese auditiva.

Estudos mostram que a perda auditiva tem um efeito adverso no estado funcional, na qualidade de vida, na função cognitiva e no bem-estar emocional, comportamental e social do indivíduo idoso. Sabendo disso, foi realizado um estudo da Northwestern University sobre a prevenção da perda auditiva através de treinamentos musicais.

O estudo é o primeiro a fornecer evidências biológicas de que uma experiência musical ao longo da vida pode ter impacto no processo de envelhecimento.

Foi medido respostas automáticas do cérebro de jovens e velhos músicos e não músicos para sons e pesquisadores do Auditory Neuroscience Laboratory observaram que os mais velhos levavam vantagem no tempo de resposta neurológica.

De acordo com Nina Kraus, neurocientista da universidade, os músicos mais velhos não só superaram seus colegas mais velhos não músicos mas codificaram o estímulo sonoro tão rapidamente e precisamente quanto os jovens não músicos. "Isto reforça a idéia de que experimentar ativamente sons ao longo da vida tem um profundo efeito no funcionamento do sistema nervoso", continua.
  
Don Caspary, pesquisador da Southern Illinois University diz que são descobertas importantes e muito interessantes. Elas sustentam a ideia de que o cérebro pode ser treinado para superar, em parte, alguma perda auditiva relacionada à idade. Dados do estudo sugerem que o treinamento intensivo mesmo mais tarde pode melhorar o processo da fala nos adultos mais velhos e, como resultado, melhorar a habilidade para se comunicar em ambientes complexos e barulhentos.
  
Estudos anteriores também mostram que o treinamento musical também compensa perdas de memória e dificuldades de escutar em ambientes barulhentos - duas queixas comuns em adultos mais velhos.

No entanto, os autores alertam que as descobertas do estudo não são e não demonstram que os músicos têm vantagem no tempo de resposta em toda resposta ao som. "Em vez disso, o estudo mostra que a experiência musical afeta seletivamente o tempo dos elementos sonoros que são importantes para a distinção entre uma consoante da outra", esclarecem os autores.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Neuroterapia pode fazer cérebro rejuvenescer até 15 anos




   O Fantástico trouxe no dia 22/01 uma matéria muito interessante falando sobre  técnicas que podem ajudar neurônios motores serem reativados.

   Segundo cientistas, depois dos 27 anos, as células do cérebro começam a morrer. Um homem nessa idade tem aproximadamente 100 bilhões dessas células, chamadas neurônios. É com eles que nosso cérebro interpreta os estímulos do mundo exterior. Eles são responsáveis por reconhecer o rosto de uma pessoa, ou permitir que você se localize usando um mapa. Até que, a temida morte dessas células tem início. 
   Em experiências com ratos, cientistas comprovaram que há exercícios para o cérebro que fazem esses neurônios de alguma forma serem reativados. E quem diria que esses exercícios poderiam incluir peixinhos virtuais? O jogo é seguir os peixinhos e descobrir quais foram os dois que engoliram diamantes. A repetição desse jogo, segundo o estudo, melhora a visão periférica, aquela que a gente usa quando dirige. É como se cada um dos peixinhos fosse um elemento do trânsito. O desafio é não perder nenhum deles de vista.

   “Os resultados científicos de pessoas que fazem esse tipo de exercício mostram que elas conseguem melhorar a capacidade de dirigir de forma segura”, afirma o neurocientista e professor Rogério Panizzutti, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    O jogo faz parte de um método que se chama neuroterapia cognitiva, que Panizzutti trouxe para o Brasil depois de estudar na Califórnia. “A neuroterapia cognitiva pode fazer o cérebro de uma pessoa rejuvenescer. A gente observou em pessoas acima de 65 anos um rejuvenescimento em torno de 10 a 15 anos, então o cérebro de uma pessoa de 65 anos passaria a funcionar como se ela tivesse entre 40 ou 50 anos”, explica.

    Ginástica para o cérebro virou negócio. Um curso no Rio promete mais concentração, mais inteligência e mais criatividade. O estudante Carlos Redusino ainda é bem jovem, mas quer estar mais preparado para o vestibular. “Eu ficava um pouco avoado nas coisas. Agora consigo me concentrar um pouco mais”, diz.

   “A concentração é a primeira coisa que a gente nota. Os alunos chegam reclamando que não conseguem fazer suas atividades quando há barulho ou outras pessoas falando, e já na segunda aula eles já conseguem fazer mesmo com outras pessoas ao lado”, afirma a psicóloga Vanessa Azevedo. 
   Durante a primeira hora de aula, o exercício é com um ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo da humanidade. Sozinho, o aluno precisa vencer uma apostila com cálculos cada vez mais difíceis. “Acho que eu fiquei mais atenta às coisas. Eu não tinha muita paciência”, diz a aposentada Iara Freitas.

    Na segunda parte da aula, tem sempre uma atividade diferente. A psicóloga Vanessa Azevedo lança um exercício para a aposentada Jane Machado para trabalhar noções de espaço. “O médico também achou excelente, disse que a evolução foi muito boa. Nem fiz outro exame neurológico”, conta a aposentada.

   “A rotina faz com que o cérebro fique como se fosse estagnado. A pessoa que segue sempre uma rotina não vai ter um avanço. Então, a gente saindo do nosso dia a dia com pequenas mudanças, vai fazendo alguma diferença. Com o passar do tempo a gente vai perceber essas mudanças”, explica a psicóloga Vanessa Azevedo.

    O Fantástico mostra 10 dicas para turbinar seu cérebro. Mas atenção: a primeira dica deve ser seguida com cuidado para evitar quedas.

                                                             SIGA:

1- Tome banho com os olhos fechados ou com a luz apagada. Seu cérebro vai ter que se esforçar para entender o que está acontecendo sem a visão.

2- Faça tarefas com a mão que você usa menos. É difícil, mas estimula o cérebro.

3- Quando for para o trabalho, varie o trajeto que você faz. Seu cérebro sai do automático porque precisa se concentrar no caminho novo.

4- Se quiser radicalizar, ande de costas ou para os lados. Mas não se incomode com os olhares curiosos.

5- Mude os objetos de lugar na mesa de trabalho. É um jeito de driblar gestos rotineiros, de quem sabe onde vai pegar cada coisa.

6- Quando for comer em um restaurante, tente descobrir os ingredientes do prato. É como decifrar uma charada.

7- Quando você fizer refeições em casa, use cômodos diferentes: quarto, sala ou cozinha.

8- Quando ler uma palavra, pensar em outras cinco que comecem com a mesma letra.

9- Você também pode pegar o dicionário e ler uma palavra nova, a cada dia. Depois, tente usar essa palavra nas conversas.

10- Vai ao supermercado? Memorize a lista de compras. Qualquer método para decorar vale. 

       
Experimente! Os bilhões de neurônios dentro de sua cabeça agradecem.