Uma descoberta científica promete substituir os cremes de rejuvenescimento da sua prateleira. Segundo cientistas da Universidade americana de Harvard, para envelhecer mais lentamente, basta manter a mente sempre jovem. Em experimentos, pessoas que se vestiam, pensavam e comportavam como mais jovens do que sua idade apresentaram uma saúde superior à esperada para sua faixa etária.
O teste realizado pelos pesquisadores funcionou mais ou menos como uma “máquina do tempo”. Por uma semana, homens idosos foram “transportados” de volta para 1959. A decoração de suas casas, a programação de TV, as músicas: tudo foi ajustado enquanto os voluntários eram estimulados a agir como se estivessem vivendo novamente naquele tempo.
Ao final do experimento, as condições de saúde dos idosos foram comparadas às de pessoas três anos mais jovens. Sua audição e visão melhoraram, as articulações estavam mais flexíveis, os músculos mais fortes e a mente mais rápida. Tudo isso aconteceu sob os olhares de milhares de expectadores, no reality show “The Young Ones” (Os jovens, em português).
Ellen Langer, autora do estudo, escreveu na publicação Journal Perspectives on Psychological Science que muitos aspectos de nosso envelhecimento estão relacionados a percepções negativas que temos sobre nossa idade. E mudar essas percepções leva a ganhos de saúde.
Em outro estudo, dessa vez com mulheres, atingiu conclusões que parecem reforçar a dos pesquisadores de Harvard. Nele, mulheres cujos cabelos eram cortados e tingidos não só se sentiam mais jovens quanto apresentavam melhor pressão sanguínea.
Há, contudo, quem duvide da seriedade das descobertas, como o professor de psicologia da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, que disse ao periódico britânico Daily Mail que elas não passam de senso comum. Para ele, o “rejuvenescimento” se deve às mudanças de comportamento dos voluntários que, se sentindo mais jovens, passam a exercitar mais seus corpos e suas mentes.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/quem-se-comporta-como-jovem-envelhece-mais-lentamente-diz-estudo
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Teste sua idade interior!!!
Olá....
A Unimed elaborou um teste rápido e de fácil compreensão para todas as idades questionando alimentação, hábitos de vida, prática de atividade física, entre outras.
Quer saber sua idade interior???
Então dispense alguns minutos de seu tempo, ligue o som, entre no site e siga as orientações respondendo todas as questões. Ao final, você também receberá uma dica do que está fazendo de bom e de ruim.
Site: http://www.idadeinterior.com.br/
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Quem cuidará de você??
Segundo o IBGE, os idosos brasileiros serão quase tão numerosos quanto os jovens no ano de 2030. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, porém preocupante, pois não há planejamento no atendimento adequado aos cuidados necessários que tal população exige - seja na área médica, domiciliar, de lazer, de outros profissionais.
O problema não se encontra somente no Brasil. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento eficaz.
Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los aos atendimentos fisiotêrapeuticos e a consultas.
No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais.
Um enorme número de pessoas que tinha como "natural" cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa, por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.
Fonte: Portal do Envelhecimento por Folha de São Paulo
domingo, 4 de setembro de 2011
Viagem interativa pelo cérebro e pela Doença de Alzheimer
Vamos fazer uma viagem pelo cérebro????
Com o material educativo bem elaborado, de fácil entendimento e traduzido pela Associação Americana de Alzheimer (Alzheimer`s Association) isto agora é possível. Este manual, desenvolvido na forma de slides contém várias informações sobre o funcionamento normal do cérebro e mecanismos patológicos da doença de Alzheimer. Algumas animações podem ser vistas nas imagens quando passamos o mouse sobre os links (textos coloridos) que ajudam na compreensão do leitor.
O material “Dentro do Cérebro: uma Viagem Interativa” pode ser acessado gratuitamente e em português, no link: http://www.alz.org/brain_portuguese/
Quer saber mais? Entrem no site da Associação e fiquem informados sobre diversos assuntos como convívio diário com a doença, questões legais e financeiras, profissionais capacitados, onde encontrar grupos de apoio e o que há de avanços científicos na área.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Equoterapia na Terceira Idade
A prática da equoterapia proporcionará aos seus praticantes diversos benefícios ao realizar atividades que vão estimular áreas cerebrais que podem estar menos utilizadas devido à sua condição atual, que pode ser caracterizada por algum tipo de deficiência permanente ou temporária.
O cavalo é um animal que traz uma grande carga simbólica, pois sua imagem vem sempre associada à força, beleza, conquistas e status. Por ser um animal que traz consigo todo esta simbologia, isto contribui para uma melhor autoconfiança e auto-estima do praticante. A atividade equoterápica tem por objetivo a promoção da saúde e da qualidade de vida dos seus praticantes.
Com o idoso não é diferente; além desses ganhos ela vai auxiliá-lo a compreender as mudanças do seu corpo devido à sua idade, prevenir alguns males, preocupando-se em dar-lhe maior nível de autonomia possível.
“Envelhecer satisfatoriamente depende, pois, do delicado equilíbrio entre as limitações e as potencialidades do indivíduo, o qual lhe possibilitará lidar com diferentes graus de eficácia, com as perdas inevitáveis do envelhecimento” (NERI, 1995).
“A satisfação da velhice depende da manutenção ou restauração do bem-estar subjetivo neste momento peculiar do desenvolvimento, quando o indivíduo está naturalmente mais susceptível a crises biológicas, psicológicas e sociais” (NERI, 2006).
A equoterapia vai potencializar as capacidades preservadas no idoso, além de estimular suas habilidades pessoais. Esta prática pode minimizar danos naturais do envelhecimento e danos patológicos, promovendo assim um envelhecimento saudável e mais ativo do ponto de vista biopsicossocial.
O praticante da terceira idade, saudável ou com comprometimentos decorrentes do processo de envelhecimento e de outras patologias, a prática da equoterapia pode proporcionar benefícios psicomotores, sociais e psicológicos em pessoas de diferentes faixas etárias e com diferentes necessidades. Alguns destes benefícios podem ser mais observados em idosos cujos comprometimentos são devido à idade, enquanto que outros ganhos podem ser observados em idosos acometidos por patologias que podem ser incapacitantes.
Benefícios para o idoso cujo declínio natural de seu organismo acarreta pequenas limitações em suas atividades cotidianas: melhora do equilíbrio, da coordenação motora, da postura; adequação do tônus muscular; ajuste tônico; alinhamento corporal; alongamento e flexibilidade muscular; dissociação de movimentos; melhora na respiração e na circulação; aumento da força muscular; estabelecer laços de amizade entre os praticantes; proporcionar respeito e amor pelos animais; promoção da autoconfiança e da auto-estima; melhora do bem-estar e qualidade de vida; estímulo ao interesse pelo mundo exterior; aumento do grau de iniciativa e do autocontrole; melhoras no aspecto sócio afetivo que influenciam nas relações familiares; maior motivação.
Além dos fatores anteriores que podem beneficiar qualquer idoso, a equoterapia pode proporcionar alguns benefícios para pessoas que passam por um processo de envelhecimento patológico. Podemos citar: diminuição da agitação psicomotora; aprimoramento das funções cognitivas; promoção da fala e da linguagem; melhoria do apetite, digestão e deglutição; ganhos obtidos para as atividades de vida diária; organização espacial; diminuição da agressividade; gerar independência para uma melhor interação social; melhorar a percepção do praticante sobre ele e o mundo a sua volta; benefícios na aprendizagem; melhora nos aspectos comportamentais gerais.
Cabe à equipe avaliar a necessidade de cada praticante e desenvolver um trabalho individualizado e mais apropriado para as necessidades de cada um. A realização desta atividade possui algumas contra indicações, por isso uma boa avaliação médica e da equipe interdisciplinar da equoterapia se fazem necessárias para se obter os melhores resultados e sem prejudicar o estado geral do praticante.
A partir de certa idade o organismo tende a se decair. Naturalmente as pessoas na terceira idade vão se deparar com certas dificuldades que surgirão naturalmente devido ao processo de envelhecimento, como, por exemplo, a perda do equilíbrio que pode resultar em risco de quedas; declínio sensorial, como perda da visão, audição, olfato e tato, eventos que vão interferir negativamente no desempenho de atividades cotidianas do idoso. Isso vai interferir negativamente na sua qualidade de vida.
“A equoterapia vai atuar com um programa de exercícios, seguido de periódicas avaliações com o propósito de melhorar a qualidade de vida da terceira idade, principalmente ao idoso que adquiriu algum tipo de seqüela neurológica, mostrando-lhe que é possível conviver com as limitações adquiridas.” (REIS, 2002).
As atividades que podem ser planejadas para a terceira idade devem ter por objetivos medidas preventivas, restauradoras e reabilitativas que visam proporcionar qualidade de vida. Na equoterapia, para atender a pacientes idosos, devem ser adaptados materiais combinados à sua condição, tomando-se o cuidado para não se infantilizarem as atividades, tendo-se um atendimento maduro e coerente ao seu grau de compreensão.
Considerando que a queda é um evento que modifica substancialmente a qualidade de vida do idoso e que a expectativa de vida da população em geral tem aumentado significativamente, fazendo com que a porcentagem de população idosa aumente a cada ano, condutas terapêuticas gerais voltadas ao idoso e especialmente aquelas que visem à prevenção da queda pela melhora da estabilidade postural culminarão na melhoria da qualidade de vida desta parcela da população. Sendo assim, a equoterapia parece ser um recurso terapêutico eficaz na melhora do equilíbrio de indivíduos da terceira idade.
Por Cristina Vachelli Santos da Silva
Fisioterapeuta responsável pelo Centro de Equoterapia Mundo Equo
Varginha - MG
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Geriatria Preventiva: Medicina do jovem para o futuro
A Geriatria deixou de ser a medicina do idoso para se tornar a medicina do jovem que quer envelhecer com sucesso. Isto foi possível graças ao aumento de atividades desenvolvidas, principalmente, pela geriatria preventiva.
Vivemos em um mundo conturbado onde os jovens estão adquirindo cada vez mais doenças que eram comumente associadas com a idade avançada. De acordo com o médico Ralph Barros Penteado, os objetivos principais da Geriatria Preventiva são: prevenir ou curar doenças que originalmente acometiam idosos e que hoje se manifestam em jovens como obesidade, colesterol alto, diabetes, pressão alta, cardiopatias, entre tantas outras. A má qualidade de vida (estresse, sedentarismo, má alimentação, poluição) se reflete no jovem de forma dramática, levando-o a adquirir doenças de adultos muito precocemente.
A geriatria preventiva trata o paciente como um todo checando sua saúde física e mental, verificando a condição da pele, hábitos alimentares, indicando formas de relaxamento, exercícios adequados, tratando o paciente com medicina complementar, como acupuntura, por exemplo, e adotando a medicina estética.
No país há cerca de 20 milhões de idosos. Estas estimativas e o constatado aumento vertiginoso desta população, faz tornar-se necessário um atendimento multidisciplinar especializado que venha, efetivamente, intervir nas ações de saúde. A responsabilidade deve ficar a cargo dos profissionais de saúde especializados em Geriatria e Gerontologia que centralizará o acompanhamento do idoso em todas as áreas.
Gerenciar as ações de saúde no idoso é tarefa complexa que exige conhecimento técnico. É nesta época que há a prevalência de doenças crônico-degenerativas: hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia (colesterol alto), reumatismo, câncer (próstata, pulmão etc.), obesidade, doenças cardíacas, acidente vascular encefálico (derrame) entre tantas outras.
Vivemos em um mundo conturbado onde os jovens estão adquirindo cada vez mais doenças que eram comumente associadas com a idade avançada. De acordo com o médico Ralph Barros Penteado, os objetivos principais da Geriatria Preventiva são: prevenir ou curar doenças que originalmente acometiam idosos e que hoje se manifestam em jovens como obesidade, colesterol alto, diabetes, pressão alta, cardiopatias, entre tantas outras. A má qualidade de vida (estresse, sedentarismo, má alimentação, poluição) se reflete no jovem de forma dramática, levando-o a adquirir doenças de adultos muito precocemente.
A geriatria preventiva trata o paciente como um todo checando sua saúde física e mental, verificando a condição da pele, hábitos alimentares, indicando formas de relaxamento, exercícios adequados, tratando o paciente com medicina complementar, como acupuntura, por exemplo, e adotando a medicina estética.
No país há cerca de 20 milhões de idosos. Estas estimativas e o constatado aumento vertiginoso desta população, faz tornar-se necessário um atendimento multidisciplinar especializado que venha, efetivamente, intervir nas ações de saúde. A responsabilidade deve ficar a cargo dos profissionais de saúde especializados em Geriatria e Gerontologia que centralizará o acompanhamento do idoso em todas as áreas.
Gerenciar as ações de saúde no idoso é tarefa complexa que exige conhecimento técnico. É nesta época que há a prevalência de doenças crônico-degenerativas: hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia (colesterol alto), reumatismo, câncer (próstata, pulmão etc.), obesidade, doenças cardíacas, acidente vascular encefálico (derrame) entre tantas outras.
Não há uma idade ideal para se consultar com um geriatra, mas, em geral, são encontrados nos consultórios pacientes a partir dos 30 anos. Estes estão investindo numa melhor qualidade de vida e numa velhice prazerosa.
LEMBRE-SE:
A prevenção e o tratamento das enfermidades na terceira idade não só aumentam a sobrevida como melhoram sua qualidade.
Por: Portal do Envelhecimento
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Saiba como manter uma vida ativa na Terceira Idade
Hoje assisti uma reportagem no programa Manhä Maior que me deixou muito contente. Existe um projeto em São Paulo chamado "Só com experiência" coordenado por Cauê Mattos que é uma companhia de teatro para indivíduos com mais de 60 anos de idade.
A reportagem nos mostra que não há idade para começar, para usufruir de um envelhecimento ativo, saudável, sem restrições e principalmente, muito feliz!! As idosas da matéria säo exemplos de que para envelhecer bem e com qualidade de vida é só querer e planejar!!!
Faça a pergunta: Como quero estar comemorando os meus 70, 80, 90 anos? Nada é impossível!
O endereço do site para quem deseja conhecer mais sobre o projeto é:
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Pesquisa: Mudança no estilo de vida ajuda idosos com problemas de memória?
Para a realização de uma pesquisa séria sobre os efeitos do tratamento da obesidade na memória, o ambulatório de obesidade do serviço de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/USP) seleciona pacientes obesos com 60 anos ou mais e que apresentem problemas em relação à memória ou ao desempenho cognitivo.
O recrutamento faz parte do processo de um estudo que oferecerá tratamento médico e dietético aos voluntários. Os interessados devem entrar em contato com a médica geriatra Nídia Horie pelo telefone (11 2365-8517) ou pelo e-mail da pesquisadora: nidia.horie@usp.br.
A investigação dá os caminhos para o doutorado em andamento de Nídia, que está sob orientação da endocrinologista Cíntia Cercato. De acordo com a geriatra, a obesidade aumenta o risco de a pessoa desenvolver demência quando envelhece.
“Além disso, quem é obeso, mesmo mais jovem, já apresenta pior desempenho em alguns testes cognitivos, em comparação ao magros”, diz Nídia, que é médica do ambulatório de obesidade do serviço de geriatria do HC/USP.
A ideia do projeto, segundo ela, é fazer com que os voluntários com 60 anos ou mais sigam uma dieta com restrição calórica. “Dessa maneira, vamos avaliar se, através da perda de peso, é possível diminuir a perda cognitiva em pessoas com comprometimento cognitivo leve”, explica.
Entende-se por comprometimento cognitivo leve um um declínio cognitivo maior do que o esperado para idade e a escolaridade do indivíduo, mas que não interfere notavelmente nas atividades de vida diária. O estudo, vale salientar, não incluirá quem já tem demência, mas sim pessoas que têm o risco aumentado de desenvolvê-la.
Alguns artigos científicos, como destaca o projeto de pesquisa de Nídia, mostram a obesidade na vida adulta como fator de risco para doença de Alzheimer em idosos. E o comprometimento cognitivo leve é uma condição que pode preceder a demência.
Para a pesquisa, devem ser avaliados 80 pacientes obesos, na faixa etária já informada, independentes para a maior parte das atividades da vida diária, alfabetizados e capazes de caminhar. Todos devem ter comprometimento cognitivo leve.
Eles serão divididos, de forma aleatória, em dois grupos que serão acompanhados por 12 meses: um receberá assistência médica convencional e o outro contará com acompanhamento nutricional individual e em grupo, com o objetivo de promover perda de peso através de restrição calórica. Tudo será feito com acompanhamento médico. Além disso, os participantes da pesquisa serão orientados para prática de atividade física.
Antes e após 12 meses os pacientes serão avaliados com base na composição corporal, no desempenho físico, no controle de comorbidades (doenças associadas à obesidade e ao comprometimento cognitivo leve) e nos exames laboratoriais.
Também será levado em consideração, durante a investigação pré e pós-pesquisa, o comportamento dos participantes diante de uma bateria neuropsicológica e de questionários sobre atividades de vida diária, atividade física e dieta.
Nidia Horie (Médica Geriatra)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
20 de Julho: DIA DO AMIGO - A importância dos grupos de amizades na terceira idade
O lazer é um termo que possui vários significados e está associado tanto ao ócio, a despreocupação, ao descanso, prazer e divertimento, o que faz com que ele ocupe um importante papel na vida das pessoas de qualquer idade.
Para os idosos, o lazer é aquele momento onde estes podem alcançar um equilíbrio entre repouso, divertimento, recreação, distração e sociabilidade. E mais importante ainda é a construção de grupos de amizades.
Através do contato interpessoal nos grupos de idosos estes passam a perceber a importância de simplesmente existir sem o compromisso de ter que desempenhar alguma função específica. A rede social permite que os idosos troquem experiências, dividam suas histórias, e porque não dizer, descubram a paixão na terceira idade. Isto mesmo, os idosos também amam!
Outra possibilidade das redes sociais e da amizade é poder normalizar certas situações vividas e sentidas nesta época da vida quando compartilhamos sentimentos e sensações. Por exemplo, quando uma pessoa comenta: “Nesta etapa da vida, eu me sinto incomodando e atrapalhando a vida dos meus familiares” e a amiga diz que sente exatamente a mesma coisa, ambas descobrem que é um sentimento não delas, mas um sentimento peculiar a esta etapa da vida.
É preciso aprender que a terceira idade é a grande etapa das oportunidades, e que a principal delas é usufruir de tudo aquilo que foi deixado em certos momentos da vida. Voltar a brincar, a rir, a se divertir e a paquerar, aproveitando ao máximo o privilégio de se ter sobrevivido e superado a tantas coisas ao longo da vida.
Saber que somos importantes e que temos valor simplesmente por existirmos nas vidas de nossos filhos e netos, sem a necessidade de desempenharmos funções cuidadoras, com o sentimento de “tarefa já cumprida”, porém, com uma nova obrigação, a obrigação de curtir o direito de ter chegado até aqui.
Além de aproveitar o tempo livre divertindo-se, os idosos obtém maior sociabilidade quando se permitem ter e fazer novos amigos. Um grupo é um espaço de desenvolvimento pessoal e de diversão.
Os idosos que participam de grupos estão em busca de desenvolvimento social, combatendo visões preconceituosas que a sociedade mantém a respeito de suas vidas, tais como inutilidade e improdutividade, sugerindo que devam ficar em casa “assistindo televisão”.
As pessoas da terceira idade hoje estão se negando a desempenhar o antigo papel de somente cuidar de netos, arrumar a cama para as noras ou tricotar para os sobrinhos; permitindo – se dançar, atuar em grupos de teatro, cantar e, principalmente agora, as famosas viagens da terceira idade. Trocaram o “esperar morrer” por “começar a viver”.
Abaixo uma reportagem feita no programa Manhã Gazeta a respeito do tema. Assistam!! =)
FELIZ DIA DOS AMIGOS!!!!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Força do pensamento - Neurocientista brasileiro fala sobre os avanços da ciência
Já pensou controlar máquinas com a força do pensamento e usar o poder da mente para reabilitar pessoas com qualquer tipo de paralisia?
Nesta quinta feira o Bom Dia Brasil exibiu uma reportagem que nos encheu de esperança na reabilitação de pacientes neurológicos com quadros graves.
Assistam!!!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Azeite de oliva pode reduzir risco de Acidente Vascular Encefálico
Uma dieta rica em azeite de oliva pode proteger idosos dos derrames cerebrais, que são a terceira causa de morte nos Estados Unidos depois das doenças cardíacas e o câncer, segundo um estudo publicado pela revista Journal of Neurology.
Os derrames são mais comuns à medida que as pessoas envelhecem, quando o risco se duplica por cada década de vida depois dos 55 anos de idade, segundo a Associação Cardíaca Americana.
O derrame cerebral ou acidente vascular encefálico (AVE) ocorre quando uma artéria no cérebro ou que leva sangue ao cérebro fica bloqueada por um coágulo ou se rompe. O cérebro, sem sangue e oxigênio, começa a morrer.
"Nossa pesquisa indica que deveriam emitir um novo conjunto de recomendações dietéticas para prevenir os derrames nos idosos de 65 anos", disse a autora do estudo, Cecilia Samieri, da Universidade de Bordeaux e o Instituto Nacional de Pesquisa Médica.
"O derrame cerebral é muito comum entre as pessoas idosas e o azeite de oliva seria uma forma barata e fácil de ajudar a preveni-lo", acrescentou.
Os pesquisadores revisaram os registros médicos de 7.625 idosos de 65 anos, nas cidades francesas de Bordeaux, Dijon e Montpellier. Os pacientes, no início do estudo não tinham histórico de derrames.
Os participantes fizeram exames de acompanhamento dois, quatro e seis anos mais tarde e se registraram e verificaram os incidentes de derrame. Aos cinco anos tinham registrado entre esses pacientes 148 derrames.
Para o estudo se classificou o consumo de azeite de oliva nas categorias de "não uso", "uso moderado, "uso intensivo" o qual inclui o uso de azeite para cozinhar, como tempero ou com pão.
Após considerações sobre dieta, atividade física, índice de massa corporal e outros fatores de risco para o derrame, o estudo encontrou que quem tinha usado azeite de oliva, regularmente, para cozinhar ou como acompanhamento, mostrava um risco 41% menor de derrame comparado com quem jamais havia usado azeite de oliva em sua dieta.
O estudo lembra que o consumo de azeite de oliva foi vinculado com efeitos benéficos contra fatores de risco cardiovascular tais como diabetes, alta pressão sanguínea, colesterol alto e obesidade.
Fonte: Jornal do Estado de Minas Gerais
O azeite também tem seu papel na proteção contra o câncer, doenças degenerativas e doenças do coração. Ele retarda o processo de envelhecimento celular, previne a formação de placas na parede das artérias, produz efeito protetor e tônico na epiderme, favorece absorção de cálcio e a mineralização, PORÉM, deve ser usado com moderação.
Converse com seu nutricionista e aproveite os grandes benefícios que este produto tem a oferecer para sua saúde!
sábado, 4 de junho de 2011
Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão
Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão: "Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma..."
A importância do perdão
Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma vida mais leve e feliz. Especialistas afirmam que acumular sentimentos negativos pode desencadear uma série de transtornos, não só psicológicos, mas também físicos.
De acordo com a medicina tradicional chinesa, que entende os sentimentos dentre as possíveis causas de doenças, a raiva ou mágoa prolongada pode afetar a autoestima e o senso criativo do indivíduo. Em longo prazo, desencadear insônia, aumento da TPM e até problemas no coração.
O médico acupunturista Breno Santana Leite explica que para a medicina oriental cada órgão do corpo humano corresponde ao que os chineses chamam de emoções básicas. “O desequilíbrio dessas emoções pode afetar a função dos órgãos correspondentes, ocasionando danos à saúde. A raiva, por exemplo, está relacionada ao fígado, órgão responsável por distribuir a energia vital para todo o corpo de forma livre e harmoniosa”.
“Quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos acerca do assunto, gerando um quadro de ‘estagnação de energia’, uma espécie de curto circuito emocional que inibe a capacidade de ir adiante”, explica o médico acupunturista Alexandre Massao Yoshizumi.
“Ao perdoar, a pessoa permite que essa energia do fígado flua harmonicamente, desintoxicando-se de um sentimento pesado de mágoa e frustração”, complementa a médica acupunturista Helena Campiglia. Os benefícios do perdão são concedidos tanto para quem pede perdão, diminuindo a sensação de culpa, como para quem perdoa, renovando a esperança.
A antropóloga Vera Brandão, que trabalha com memória autobiográfica garante: “envelhecer sem culpa é muito saudável. O perdão melhora a qualidade de vida e traz leveza ao ser humano”. No entanto, perdoar não é tarefa fácil, requer autoconhecimento e maturidade.
“Começar a pensar em perdão é se deparar com o lado negativo da situação. É preciso entender qual a responsabilidade de cada um na relação e saber reconhecer sua culpa”, recomenda. A antropóloga lembra que pedir perdão não é ficar amigo, e sim saber entender o contexto, respeitar a história e o ponto de vista de cada um. “É montar uma cena de filme para ser visto de vários ângulos”.
Breno reforça que o perdão é uma reflexão do indivíduo perante o entendimento da vida. “Saber perdoar é aprender a lidar com as emoções de uma forma diferente da que se está acostumado”.
Vera ressalta que depois de uma quebra de confiança é difícil reatar um laço que se partiu como era anteriormente. “O vínculo dificilmente é o mesmo. No entanto, o importante é ter sabedoria para trabalhar a construção de um novo acordo”.
Os especialistas em medicina tradicional chinesa lembram que além da mudança de comportamento, os alimentos também podem influenciar o equilíbrio do corpo. “Órgãos bem nutridos dificultam o acúmulo de energia.” Dentre os alimentos que facilitam a circulação energética do fígado estão: açafrão, aniz estrelado, raiz de cebola verde, cebolinha, cenoura, hortelã, shitake, semente de mostarda, orégano e tangerina.
Lembre-se: pessoas que possuem uma alimentação mais saudável, têm o equilíbrio orgânico, funcional e mental mais adequado.
Por Camilla Zanetti Leite - Portal do Envelhecimento.org.br
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Terceira idade também pode ter sexualidade ativa
O avanço da Medicina, a difusão de conhecimentos ligados ao prolongamento da vida, da higiene e saúde tem proporcionado o aumento significativo da expectativa de vida no Brasil e no mundo. O uso de medicamentos relacionados à reposição hormonal, os comprimidos como o Viagra alteraram o perfil do indivíduo com mais 60 anos, proporcionando novas perspectivas acerca da sexualidade.
Muitos mitos ainda permanecem sobre a terceira idade. A sociedade acredita que, por volta dos 50 anos, a perda da função sexual é inevitável pela menopausa feminina e as possíveis dificuldades da ereção masculina. Tal situação ainda se agrava pelo culto da beleza jovem, pelos modelos da mídia e pela figuras angelicais que lembram os avós, induzindo que os idosos são figuras assexuadas, ou sejam, que não desejam a intimidade sexual.
Apesar dos mitos, existe a real perda fisiológica, ocorrendo doenças como problemas no coração, câncer, diabetes, diminuição da agilidade e jovialidade do corpo, situações de viuvez, aposentadoria que gera depressão, tristeza e baixa estima porém, a concepção de terceira idade e sua sexualidade está num processo de mudança, se transformando numa bela idade.
Embora exista a realidade das perdas, hoje se percebe a potencialidade deste momento da vida, no qual o adulto avançado pode desenvolver-se através de atividades como viagem, aulas de dança, grupos de convivência, de igreja ou prestando serviços voluntários. Estes movimentos podem estimular a busca de recursos próprios junto com a rede de apoio para transformar as perdas em ganhos, proporcionando o valor desta etapa.
Com a inserção do idoso nestes ambientes sociais, pode-se diminuir a crença de que o mesmo não carece de relações afetivas, namoros e amizades, e, sim, perceber que a sexualidade pode permanecer presente na vida desta pessoa. Vale lembrar que sexo é mais que o ato em si. É o carinho, o afeto, o beijo, o abraço, o andar de mãos dadas, é cultivar ações que geram disposição para a intimidade e prática sexual.
A sexualidade é uma parte importante da existência humana, em qualquer etapa da vida. Neste sentido, na terceira idade, se faz necessário romper preconceitos e ideologias e compreender que a sexualidade existe para todos, pois para o afeto, amor e desejo não existe idade. Importante é percebê-la de formas diferentes e reescrever o sexo a cada dia com novas palavras.
Fonte: Portal Bonde. Por Leda Meda Caetano, psicóloga de casal e família, e Taritha Meda Caetano Gomes, advogada (Londrina).
segunda-feira, 25 de abril de 2011
ATENÇÃO.. Começa vacinação contra gripe!
A partir deste ano, além de idosos e populações indígenas, atendidos desde 1999, serão imunizadas crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1).
PERÍODO: 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos em todo o país. No sábado seguinte ao início da campanha, 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida da população aos pontos de imunização. “Estamos incluindo três grupos importantes na campanha e esse é o momento de sensibilizar e informar a população, principalmente esse novo público, para que procurem os postos de saúde durante a campanha e tomem a vacina”, afirmou o ministro Padilha.
COMPLICAÇÕES DA INFLUENZA: Pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão são mais comuns nesses grupos – idosos e crianças com idade entre seis meses e dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis. Neste caso, a principal forma de prevenção é a vacinação.
“A vacina é segura para todos. Não oferece risco algum. A maioria das reações adversas são leves, como dor e sensibilidade no local da injeção. Somente quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina”, garantiu o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O secretário também esclareceu uma dúvida comum na população: “É impossível pegar gripe pela vacina, como algumas pessoas costumam afirmar. O vírus usado nesta vacina é inativado”.
QUEM SERÁ VACINADO: Toda a população de 60 anos ou mais, população indígena (acima de 6 meses de vida), crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde.
CONTRA INDICAÇÕES: Não devem tomar a vacina pessoas alérgicas à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.
Fonte: Cuidar de idosos
domingo, 17 de abril de 2011
Fazer compras "faz bem à saúde dos mais velhos", diz estudo
Uma pesquisa indicou que fazer compras pode fazer bem para a saúde, pelo menos para os mais velhos. O estudo, conduzido por cientistas taiwaneses, analisou 1.800 homens e mulheres com idade acima de 65 anos que moravam por conta própria. Mesmo levando em conta fatores como mobilidade física e capacidade cognitiva, a pesquisa indicou que os indivíduos que saem às compras diariamente têm longevidade maior que aqueles que não adotam o hábito com a mesma frequência.
Na avaliação da equipe, que publicou o seu estudo na versão on-line da revista acadêmica "Journal of Epidemiology & Community Health", a "terapia das compras" representa uma oportunidade de se exercitar, manter uma dieta saudável e uma vida social ativa.
"Fazer compras normalmente tem a finalidade de lazer, com um potencial de aumento no bem-estar", escrevem os pesquisadores, no estudo coordenado por Yu-Hung Chang, do Instituto de Ciências de Saúde Populacional de Taiwan.
"Comparado com outros tipos de atividades que combinam lazer e exercícios físicos --como por exemplo, exercícios regulares, que normalmente requerem motivação e algumas vezes instrução profissional--, o ato de fazer compras é uma atividade fácil de ser realizada e mantida."
BEM-ESTAR
A pesquisa cruzou os dados de um levantamento feito em 1999-2000, no qual os entrevistados diziam com qual frequência iam às compras. Depois, a equipe acompanhou a longevidade dos entrevistados por meio do registro nacional de óbitos, entre 1999 e 2008.
Segundo as conclusões da pesquisa, aqueles que faziam compras diariamente tinham chances 27% menores de morrer que aqueles que mantinham o hábito apenas uma vez por semana ou menos.
A equipe reconheceu que a capacidade de fazer compras já destaca os indivíduos com saúde mais forte logo de saída, mas apontou que as conclusões se mantiveram mesmo após o ajuste dos resultados por fatores como limitações físicas e declínio nas capacidades cognitivas.
Comentando a pesquisa, o especialista britânico David Oliver diz que a conclusão "faz sentido", já que sair às compras promove estímulos físicos e mentais, assim como interação social.
"O que os pesquisadores taiwaneses mostraram é que continuar a fazer compras é um sinal indicativo de bem-estar e de uma vida longa", disse o especialista.
"Fazer compras normalmente envolve atividade física, interação social com outros consumidores e, sendo uma atividade complexa, vai manter o indivíduo mentalmente ativo."
Fonte: DA BBC BRASIL
Na avaliação da equipe, que publicou o seu estudo na versão on-line da revista acadêmica "Journal of Epidemiology & Community Health", a "terapia das compras" representa uma oportunidade de se exercitar, manter uma dieta saudável e uma vida social ativa.
"Fazer compras normalmente tem a finalidade de lazer, com um potencial de aumento no bem-estar", escrevem os pesquisadores, no estudo coordenado por Yu-Hung Chang, do Instituto de Ciências de Saúde Populacional de Taiwan.
"Comparado com outros tipos de atividades que combinam lazer e exercícios físicos --como por exemplo, exercícios regulares, que normalmente requerem motivação e algumas vezes instrução profissional--, o ato de fazer compras é uma atividade fácil de ser realizada e mantida."
BEM-ESTAR
A pesquisa cruzou os dados de um levantamento feito em 1999-2000, no qual os entrevistados diziam com qual frequência iam às compras. Depois, a equipe acompanhou a longevidade dos entrevistados por meio do registro nacional de óbitos, entre 1999 e 2008.
Segundo as conclusões da pesquisa, aqueles que faziam compras diariamente tinham chances 27% menores de morrer que aqueles que mantinham o hábito apenas uma vez por semana ou menos.
A equipe reconheceu que a capacidade de fazer compras já destaca os indivíduos com saúde mais forte logo de saída, mas apontou que as conclusões se mantiveram mesmo após o ajuste dos resultados por fatores como limitações físicas e declínio nas capacidades cognitivas.
Comentando a pesquisa, o especialista britânico David Oliver diz que a conclusão "faz sentido", já que sair às compras promove estímulos físicos e mentais, assim como interação social.
"O que os pesquisadores taiwaneses mostraram é que continuar a fazer compras é um sinal indicativo de bem-estar e de uma vida longa", disse o especialista.
"Fazer compras normalmente envolve atividade física, interação social com outros consumidores e, sendo uma atividade complexa, vai manter o indivíduo mentalmente ativo."
Fonte: DA BBC BRASIL
domingo, 20 de março de 2011
Hidratação e Desidratação no idoso
A água é essencial para a vida e uma boa hidratação é importante para o organismo funcionar eficientemente. Os idosos têm uma necessidade de ingestão de líquidos semelhante à dos jovens adultos. Todavia, existem várias mudanças fisiológicas na sequência do processo de envelhecimento que podem afetar o equilíbrio hídrico nesta população, colocando os idosos em risco de desidratação.
O mecanismo de resposta de sede diminui com a idade, a quantidade total de água no organismo também é menor em virtude da perda de massa muscular e ocorre igualmente uma diminuição da função renal.
Em homens adultos, a porcentagem de água corpórea é de 60% e isto diminui 10% em homens idosos sendo 50% enquanto que em mulheres jovens, essa porcentagem é de 50% e em mulheres idosas é de 45%.
Geralmente aponta-se a faixa etária dos 30 anos como o ápice da reserva fisiológica da maior parte dos sistemas e início da perda.
A desidratação em idosos aumenta o risco de várias condições, como infecções urinárias, insuficiência renal, hipertermia sob condições de temperaturas elevadas, maior risco de quedas, confusão e delírio, estando também associada a um aumento das taxas de mortalidade em idosos hospitalizados.
Vários estudos de intervenção sugerem a necessidade de cuidados especiais com a hidratação de idosos que devem ser informados sobre a grande quantidade de bebidas disponíveis além da água. Quando os idosos são dependentes, o papel do cuidador e dos profissionais de saúde na manutenção de um adequado balanço hídrico é imprescindível.
*CAUSAS DE DESIDRATAÇÃO*
Vários estudos de intervenção sugerem a necessidade de cuidados especiais com a hidratação de idosos que devem ser informados sobre a grande quantidade de bebidas disponíveis além da água. Quando os idosos são dependentes, o papel do cuidador e dos profissionais de saúde na manutenção de um adequado balanço hídrico é imprescindível.
*CAUSAS DE DESIDRATAÇÃO*
- Hipernatremia (aumento de sódio) e diminuição de água no organismo;
- Uso de diuréticos e laxantes;
- Insuficiência renal;
- Vômito e diarréia;
- Febre com suor excessivo;
- Diabetes insipidus (falta de produção de ADH – hormônio antidiurético);
- Dificuldades de mobilidade quanto ao acesso a água;
- Problemas de visão;
- Dificuldades de deglutição;
- Alterações cognitivas;
- Uso de sedativos;
- Medo da incontinência pode levar alguns idosos a limitar o consumo de líquidos;
- Baixo consumo de alimentos também diminui a quantidade de água adquirida dos alimentos.
*SINAIS DE DESIDRATAÇÃO*
*SINAIS DE DESIDRATAÇÃO*
- Aumento da agitação psicomotora;
- Indisposição para realização das atividades diárias;
- Dores de cabeça;
- Boca seca ou com pouca saliva;
- Choro sem lágrimas;
- Diminuição da urina ou urina concentrada (de cor forte);
- Diminuição da pressão arterial;
- Aumento da freqüência cardíaca;
- Letargia e sonolência;
- Pele que ao pinçar com os dedos, demora para voltar ao normal;
- Confusão;
- Fraqueza muscular;
- Obstipação;
- Tonturas;
- Irritabilidade;
- Pneumonia;
- Desorientação;
- Infecções do trato urinário;
- Perda de peso;
- Aumento de infecções.
*SUGESTÕES PRÁTICAS PARA OS IDOSOS BEBEREM MAIS ÁGUA*
*SUGESTÕES PRÁTICAS PARA OS IDOSOS BEBEREM MAIS ÁGUA*
É necessário informar as pessoas idosas sobre a necessidade de beberem o suficiente, mesmo quando pensam que não é necessário por causa da diminuição da sensação de sede com o envelhecimento. As pessoas idosas devem ser informadas sobre a grande variedade de bebidas disponíveis como, por exemplo, chá, sumos de frutas, infusões, leite e sopa. Também podem ser advertidas da importância do consumo de alimentos ricos em água, tais como os vegetais frescos, fruta, queijo fresco e iogurte. Os idosos devem ser informados que devem beber regularmente, em vez de beberem uma grande quantidade de uma só vez, porque a distensão gástrica rapidamente diminui a sensação de sede. Quando os idosos são dependentes, o papel dos cuidadores e dos profissionais de saúde é extremamente importante. As chamadas de atenção devem ser ainda mais frequentes nos meses quentes.
*CONCLUSÃO*
Uma informação adequada deve ser dada regularmente, não somente aos idosos, mas também às suas famílias, cuidadores e profissionais de saúde. Deve ser salientado o fato do mecanismo de sede diminuir com o envelhecimento, enquanto que as necessidades de hidratação se mantêm, tornando a manutenção da homeostase mais difícil. Todos os meios devem ser utilizados para manter um consumo de fluidos adequados.
Em caso de desidratação, com sonolência excessiva e/ou dificuldade de ingestão de líquidos, procure atendimento médico imediatamente.
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