sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Envelhecimento e Espiritualidade



   Uma das grandes características do período que se denomina "pós-moderno" é a (re)descoberta da espiritualidade que veio para valorizar o sentimento espiritual pleno, sem vinculos religiosos ou doutrinações. Nunca as pessoas demonstraram tanto interesse por questões espirituais, refletindo sobre as questões básicas da humanidade: de onde viemos? Para onde vamos? E o que estamos fazendo aqui?
  
   As respostas fornecidas pelas religiões não mais se sustentam devido aos dogmatismos e os excessos de rituais que já não satisfazem a curiosidade natural, levando jovens, adultos e idosos a buscarem por conhecimentos em muitos ramos espirituais.

   No meio de tanta informação desconcertante e contraditória, faz-se necessário a elaboração de estudos conscistentes, sem apologias e falso moralismo ou mistificações com o objetivo apenas de esclarecer as pessoas e educá-las espiritualmente para uma vida humanizada, com toda sua plenitude, sem medos, terrorismos, lamentações, enfatizando apenas, a importância da fé, do amor a Deus (e não em doutrinas) e da felicidade incondicional.
         
O espírito não envelhece; ele adquire responsabilidade.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Treino musical tem impacto no envelhecimento!!!

  
A perda auditiva vem sendo considerada como uma das doenças crônicas mais freqüentes na população idosa e estudos comprovam este da sensibilidade auditiva durante o processo de envelhecimento humano.

A perda auditiva associada ao envelhecimento resulta de degeneração fisiológica incluindo prejuízos causados pela exposição ao ruído, agentes ototóxicos e por desordens e tratamentos médicos.

Afeta aproximadamente 60% de todas as pessoas com idade acima de 65 anos e inclui uma mudança descendente gradual na sensibilidade auditiva para todas as freqüências, acompanhada por um decréscimo na discriminação da fala, e um declínio complexo da função auditiva central que se manifesta através do aumento da dificuldade nas habilidades como atenção auditiva, julgamento auditivo, comportamentos variados e uma redução na velocidade de fechamento e síntese auditiva.

Estudos mostram que a perda auditiva tem um efeito adverso no estado funcional, na qualidade de vida, na função cognitiva e no bem-estar emocional, comportamental e social do indivíduo idoso. Sabendo disso, foi realizado um estudo da Northwestern University sobre a prevenção da perda auditiva através de treinamentos musicais.

O estudo é o primeiro a fornecer evidências biológicas de que uma experiência musical ao longo da vida pode ter impacto no processo de envelhecimento.

Foi medido respostas automáticas do cérebro de jovens e velhos músicos e não músicos para sons e pesquisadores do Auditory Neuroscience Laboratory observaram que os mais velhos levavam vantagem no tempo de resposta neurológica.

De acordo com Nina Kraus, neurocientista da universidade, os músicos mais velhos não só superaram seus colegas mais velhos não músicos mas codificaram o estímulo sonoro tão rapidamente e precisamente quanto os jovens não músicos. "Isto reforça a idéia de que experimentar ativamente sons ao longo da vida tem um profundo efeito no funcionamento do sistema nervoso", continua.
  
Don Caspary, pesquisador da Southern Illinois University diz que são descobertas importantes e muito interessantes. Elas sustentam a ideia de que o cérebro pode ser treinado para superar, em parte, alguma perda auditiva relacionada à idade. Dados do estudo sugerem que o treinamento intensivo mesmo mais tarde pode melhorar o processo da fala nos adultos mais velhos e, como resultado, melhorar a habilidade para se comunicar em ambientes complexos e barulhentos.
  
Estudos anteriores também mostram que o treinamento musical também compensa perdas de memória e dificuldades de escutar em ambientes barulhentos - duas queixas comuns em adultos mais velhos.

No entanto, os autores alertam que as descobertas do estudo não são e não demonstram que os músicos têm vantagem no tempo de resposta em toda resposta ao som. "Em vez disso, o estudo mostra que a experiência musical afeta seletivamente o tempo dos elementos sonoros que são importantes para a distinção entre uma consoante da outra", esclarecem os autores.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Neuroterapia pode fazer cérebro rejuvenescer até 15 anos




   O Fantástico trouxe no dia 22/01 uma matéria muito interessante falando sobre  técnicas que podem ajudar neurônios motores serem reativados.

   Segundo cientistas, depois dos 27 anos, as células do cérebro começam a morrer. Um homem nessa idade tem aproximadamente 100 bilhões dessas células, chamadas neurônios. É com eles que nosso cérebro interpreta os estímulos do mundo exterior. Eles são responsáveis por reconhecer o rosto de uma pessoa, ou permitir que você se localize usando um mapa. Até que, a temida morte dessas células tem início. 
   Em experiências com ratos, cientistas comprovaram que há exercícios para o cérebro que fazem esses neurônios de alguma forma serem reativados. E quem diria que esses exercícios poderiam incluir peixinhos virtuais? O jogo é seguir os peixinhos e descobrir quais foram os dois que engoliram diamantes. A repetição desse jogo, segundo o estudo, melhora a visão periférica, aquela que a gente usa quando dirige. É como se cada um dos peixinhos fosse um elemento do trânsito. O desafio é não perder nenhum deles de vista.

   “Os resultados científicos de pessoas que fazem esse tipo de exercício mostram que elas conseguem melhorar a capacidade de dirigir de forma segura”, afirma o neurocientista e professor Rogério Panizzutti, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    O jogo faz parte de um método que se chama neuroterapia cognitiva, que Panizzutti trouxe para o Brasil depois de estudar na Califórnia. “A neuroterapia cognitiva pode fazer o cérebro de uma pessoa rejuvenescer. A gente observou em pessoas acima de 65 anos um rejuvenescimento em torno de 10 a 15 anos, então o cérebro de uma pessoa de 65 anos passaria a funcionar como se ela tivesse entre 40 ou 50 anos”, explica.

    Ginástica para o cérebro virou negócio. Um curso no Rio promete mais concentração, mais inteligência e mais criatividade. O estudante Carlos Redusino ainda é bem jovem, mas quer estar mais preparado para o vestibular. “Eu ficava um pouco avoado nas coisas. Agora consigo me concentrar um pouco mais”, diz.

   “A concentração é a primeira coisa que a gente nota. Os alunos chegam reclamando que não conseguem fazer suas atividades quando há barulho ou outras pessoas falando, e já na segunda aula eles já conseguem fazer mesmo com outras pessoas ao lado”, afirma a psicóloga Vanessa Azevedo. 
   Durante a primeira hora de aula, o exercício é com um ábaco, uma das primeiras ferramentas de cálculo da humanidade. Sozinho, o aluno precisa vencer uma apostila com cálculos cada vez mais difíceis. “Acho que eu fiquei mais atenta às coisas. Eu não tinha muita paciência”, diz a aposentada Iara Freitas.

    Na segunda parte da aula, tem sempre uma atividade diferente. A psicóloga Vanessa Azevedo lança um exercício para a aposentada Jane Machado para trabalhar noções de espaço. “O médico também achou excelente, disse que a evolução foi muito boa. Nem fiz outro exame neurológico”, conta a aposentada.

   “A rotina faz com que o cérebro fique como se fosse estagnado. A pessoa que segue sempre uma rotina não vai ter um avanço. Então, a gente saindo do nosso dia a dia com pequenas mudanças, vai fazendo alguma diferença. Com o passar do tempo a gente vai perceber essas mudanças”, explica a psicóloga Vanessa Azevedo.

    O Fantástico mostra 10 dicas para turbinar seu cérebro. Mas atenção: a primeira dica deve ser seguida com cuidado para evitar quedas.

                                                             SIGA:

1- Tome banho com os olhos fechados ou com a luz apagada. Seu cérebro vai ter que se esforçar para entender o que está acontecendo sem a visão.

2- Faça tarefas com a mão que você usa menos. É difícil, mas estimula o cérebro.

3- Quando for para o trabalho, varie o trajeto que você faz. Seu cérebro sai do automático porque precisa se concentrar no caminho novo.

4- Se quiser radicalizar, ande de costas ou para os lados. Mas não se incomode com os olhares curiosos.

5- Mude os objetos de lugar na mesa de trabalho. É um jeito de driblar gestos rotineiros, de quem sabe onde vai pegar cada coisa.

6- Quando for comer em um restaurante, tente descobrir os ingredientes do prato. É como decifrar uma charada.

7- Quando você fizer refeições em casa, use cômodos diferentes: quarto, sala ou cozinha.

8- Quando ler uma palavra, pensar em outras cinco que comecem com a mesma letra.

9- Você também pode pegar o dicionário e ler uma palavra nova, a cada dia. Depois, tente usar essa palavra nas conversas.

10- Vai ao supermercado? Memorize a lista de compras. Qualquer método para decorar vale. 

       
Experimente! Os bilhões de neurônios dentro de sua cabeça agradecem.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quem se comporta como jovem envelhece mais lentamente

Uma descoberta científica promete substituir os cremes de rejuvenescimento da sua prateleira. Segundo cientistas da Universidade americana de Harvard, para envelhecer mais lentamente, basta manter a mente sempre jovem. Em experimentos, pessoas que se vestiam, pensavam e comportavam como mais jovens do que sua idade apresentaram uma saúde superior à esperada para sua faixa etária.

O teste realizado pelos pesquisadores funcionou mais ou menos como uma “máquina do tempo”. Por uma semana, homens idosos foram “transportados” de volta para 1959. A decoração de suas casas, a programação de TV, as músicas: tudo foi ajustado enquanto os voluntários eram estimulados a agir como se estivessem vivendo novamente naquele tempo.
Ao final do experimento, as condições de saúde dos idosos foram comparadas às de pessoas três anos mais jovens. Sua audição e visão melhoraram, as articulações estavam mais flexíveis, os músculos mais fortes e a mente mais rápida. Tudo isso aconteceu sob os olhares de milhares de expectadores, no reality show “The Young Ones” (Os jovens, em português).

Ellen Langer, autora do estudo, escreveu na publicação Journal Perspectives on Psychological Science que muitos aspectos de nosso envelhecimento estão relacionados a percepções negativas que temos sobre nossa idade. E mudar essas percepções leva a ganhos de saúde.

Em outro estudo, dessa vez com mulheres, atingiu conclusões que parecem reforçar a dos pesquisadores de Harvard. Nele, mulheres cujos cabelos eram cortados e tingidos não só se sentiam mais jovens quanto apresentavam melhor pressão sanguínea. 

Há, contudo, quem duvide da seriedade das descobertas, como o professor de psicologia da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, que disse ao periódico britânico Daily Mail que elas não passam de senso comum. Para ele, o “rejuvenescimento” se deve às mudanças de comportamento dos voluntários que, se sentindo mais jovens, passam a exercitar mais seus corpos e suas mentes.



Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/quem-se-comporta-como-jovem-envelhece-mais-lentamente-diz-estudo

sábado, 24 de setembro de 2011

Teste sua idade interior!!!


Olá....

A Unimed elaborou um teste rápido e de fácil compreensão para todas as idades questionando alimentação, hábitos de vida, prática de atividade física, entre outras.

Quer saber sua idade interior???

Então dispense alguns minutos de seu tempo, ligue o som, entre no site e siga as orientações respondendo todas as questões. Ao final, você também receberá uma dica do que está fazendo de bom e de ruim.

Site: http://www.idadeinterior.com.br/

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quem cuidará de você??

Segundo o IBGE, os idosos brasileiros serão quase tão numerosos quanto os jovens no ano de 2030. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, porém preocupante, pois não há planejamento no atendimento adequado aos cuidados necessários que tal população exige - seja na área médica, domiciliar, de lazer, de outros profissionais.

O problema não se encontra somente no Brasil. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento eficaz.

Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.

Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los aos atendimentos fisiotêrapeuticos e a consultas.

No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.

Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais.

Um enorme número de pessoas que tinha como "natural" cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa, por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.

A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.

Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.

Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

Fonte: Portal do Envelhecimento por Folha de São Paulo

domingo, 4 de setembro de 2011

Viagem interativa pelo cérebro e pela Doença de Alzheimer

Vamos fazer uma viagem pelo cérebro????

Com o material educativo bem elaborado, de fácil entendimento e traduzido pela Associação Americana de Alzheimer (Alzheimer`s Association) isto agora é possível. Este manual, desenvolvido na forma de slides contém várias informações sobre o funcionamento normal do cérebro e mecanismos patológicos da doença de Alzheimer. Algumas animações podem ser vistas nas imagens quando passamos o mouse sobre os links (textos coloridos) que ajudam na compreensão do leitor.

O material “Dentro do Cérebro: uma Viagem Interativa” pode ser acessado gratuitamente e em português, no link: http://www.alz.org/brain_portuguese/

Quer saber mais? Entrem no site da Associação e fiquem informados sobre diversos assuntos como convívio diário com a doença, questões legais e financeiras, profissionais capacitados, onde encontrar grupos de apoio e o que há de avanços científicos na área.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Equoterapia na Terceira Idade

 
A prática da equoterapia proporcionará aos seus praticantes diversos benefícios ao realizar atividades que vão estimular áreas cerebrais que podem estar menos utilizadas devido à sua condição atual, que pode ser caracterizada por algum tipo de deficiência permanente ou temporária.

O cavalo é um animal que traz uma grande carga simbólica, pois sua imagem vem sempre associada à força, beleza, conquistas e status. Por ser um animal que traz consigo todo esta simbologia, isto contribui para uma melhor autoconfiança e auto-estima do praticante. A atividade equoterápica tem por objetivo a promoção da saúde e da qualidade de vida dos seus praticantes.

Com o idoso não é diferente; além desses ganhos ela vai auxiliá-lo a compreender as mudanças do seu corpo devido à sua idade, prevenir alguns males, preocupando-se em dar-lhe maior nível de autonomia possível.

“Envelhecer satisfatoriamente depende, pois, do delicado equilíbrio entre as limitações e as potencialidades do indivíduo, o qual lhe possibilitará lidar com diferentes graus de eficácia, com as perdas inevitáveis do envelhecimento” (NERI, 1995).

“A satisfação da velhice depende da manutenção ou restauração do bem-estar subjetivo neste momento peculiar do desenvolvimento, quando o indivíduo está naturalmente mais susceptível a crises biológicas, psicológicas e sociais” (NERI, 2006).

A equoterapia vai potencializar as capacidades preservadas no idoso, além de estimular suas habilidades pessoais. Esta prática pode minimizar danos naturais do envelhecimento e danos patológicos, promovendo assim um envelhecimento saudável e mais ativo do ponto de vista biopsicossocial.

O praticante da terceira idade, saudável ou com comprometimentos decorrentes do processo de envelhecimento e de outras patologias, a prática da equoterapia pode proporcionar benefícios psicomotores, sociais e psicológicos em pessoas de diferentes faixas etárias e com diferentes necessidades. Alguns destes benefícios podem ser mais observados em idosos cujos comprometimentos são devido à idade, enquanto que outros ganhos podem ser observados em idosos acometidos por patologias que podem ser incapacitantes.
Benefícios para o idoso cujo declínio natural de seu organismo acarreta pequenas limitações em suas atividades cotidianas: melhora do equilíbrio, da coordenação motora, da postura; adequação do tônus muscular; ajuste tônico; alinhamento corporal; alongamento e flexibilidade muscular; dissociação de movimentos; melhora na respiração e na circulação; aumento da força muscular; estabelecer laços de amizade entre os praticantes; proporcionar respeito e amor pelos animais; promoção da autoconfiança e da auto-estima; melhora do bem-estar e qualidade de vida; estímulo ao interesse pelo mundo exterior; aumento do grau de iniciativa e do autocontrole; melhoras no aspecto sócio afetivo que influenciam nas relações familiares; maior motivação.

Além dos fatores anteriores que podem beneficiar qualquer idoso, a equoterapia pode proporcionar alguns benefícios para pessoas que passam por um processo de envelhecimento patológico. Podemos citar: diminuição da agitação psicomotora; aprimoramento das funções cognitivas; promoção da fala e da linguagem; melhoria do apetite, digestão e deglutição; ganhos obtidos para as atividades de vida diária; organização espacial; diminuição da agressividade; gerar independência para uma melhor interação social; melhorar a percepção do praticante sobre ele e o mundo a sua volta; benefícios na aprendizagem; melhora nos aspectos comportamentais gerais.

Cabe à equipe avaliar a necessidade de cada praticante e desenvolver um trabalho individualizado e mais apropriado para as necessidades de cada um. A realização desta atividade possui algumas contra indicações, por isso uma boa avaliação médica e da equipe interdisciplinar da equoterapia se fazem necessárias para se obter os melhores resultados e sem prejudicar o estado geral do praticante.

A partir de certa idade o organismo tende a se decair. Naturalmente as pessoas na terceira idade vão se deparar com certas dificuldades que surgirão naturalmente devido ao processo de envelhecimento, como, por exemplo, a perda do equilíbrio que pode resultar em risco de quedas; declínio sensorial, como perda da visão, audição, olfato e tato, eventos que vão interferir negativamente no desempenho de atividades cotidianas do idoso. Isso vai interferir negativamente na sua qualidade de vida.

“A equoterapia vai atuar com um programa de exercícios, seguido de periódicas avaliações com o propósito de melhorar a qualidade de vida da terceira idade, principalmente ao idoso que adquiriu algum tipo de seqüela neurológica, mostrando-lhe que é possível conviver com as limitações adquiridas.” (REIS, 2002).
As atividades que podem ser planejadas para a terceira idade devem ter por objetivos medidas preventivas, restauradoras e reabilitativas que visam proporcionar qualidade de vida. Na equoterapia, para atender a pacientes idosos, devem ser adaptados materiais combinados à sua condição, tomando-se o cuidado para não se infantilizarem as atividades, tendo-se um atendimento maduro e coerente ao seu grau de compreensão.

Considerando que a queda é um evento que modifica substancialmente a qualidade de vida do idoso e que a expectativa de vida da população em geral tem aumentado significativamente, fazendo com que a porcentagem de população idosa aumente a cada ano, condutas terapêuticas gerais voltadas ao idoso e especialmente aquelas que visem à prevenção da queda pela melhora da estabilidade postural culminarão na melhoria da qualidade de vida desta parcela da população. Sendo assim, a equoterapia parece ser um recurso terapêutico eficaz na melhora do equilíbrio de indivíduos da terceira idade.
                                           
 Por Cristina Vachelli Santos da Silva
 Fisioterapeuta responsável pelo Centro de Equoterapia Mundo Equo
                Varginha - MG

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Geriatria Preventiva: Medicina do jovem para o futuro

 A Geriatria deixou de ser a medicina do idoso para se tornar a medicina do jovem que quer envelhecer com sucesso. Isto foi possível graças ao aumento de atividades desenvolvidas, principalmente, pela geriatria preventiva.

Vivemos em um mundo conturbado onde os jovens estão adquirindo cada vez mais doenças que eram comumente associadas com a idade avançada. De acordo com o médico Ralph Barros Penteado, os objetivos principais da Geriatria Preventiva são:  prevenir ou curar doenças que originalmente acometiam idosos e que hoje se manifestam em jovens como obesidade, colesterol alto, diabetes, pressão alta, cardiopatias, entre tantas outras. A má qualidade de vida (estresse, sedentarismo, má alimentação, poluição) se reflete no jovem de forma dramática, levando-o a adquirir doenças de adultos muito precocemente. 

A geriatria preventiva trata o paciente como um todo checando sua saúde física e mental, verificando a condição da pele, hábitos alimentares, indicando formas de relaxamento, exercícios adequados, tratando o paciente com medicina complementar, como acupuntura, por exemplo, e adotando a medicina estética.

No país há cerca de 20 milhões de idosos. Estas estimativas e o constatado aumento vertiginoso desta população, faz tornar-se necessário um atendimento multidisciplinar especializado que venha, efetivamente, intervir nas ações de saúde. A responsabilidade deve ficar a cargo dos profissionais de saúde especializados em Geriatria e Gerontologia que centralizará o acompanhamento do idoso em todas as áreas.

Gerenciar as ações de saúde no idoso é tarefa complexa que exige conhecimento técnico. É nesta época que há a prevalência de doenças crônico-degenerativas: hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia (colesterol alto), reumatismo, câncer (próstata, pulmão etc.), obesidade, doenças cardíacas, acidente vascular encefálico (derrame) entre tantas outras.

Não há uma idade ideal para se consultar com um geriatra, mas, em geral, são encontrados nos consultórios pacientes a partir dos 30 anos. Estes estão investindo numa melhor qualidade de vida e numa velhice prazerosa.

LEMBRE-SE:

 A prevenção e o tratamento das enfermidades na terceira idade não só aumentam a sobrevida como melhoram sua qualidade.
                                                                            Por: Portal do Envelhecimento

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Saiba como manter uma vida ativa na Terceira Idade

Hoje assisti uma reportagem no programa Manhä Maior que me deixou muito contente. Existe um projeto em São Paulo chamado "Só com experiência" coordenado por Cauê Mattos que é uma companhia de teatro para indivíduos com mais de 60 anos de idade.

A reportagem nos mostra que não há idade para começar, para usufruir de um envelhecimento ativo, saudável, sem restrições e principalmente, muito feliz!! As idosas da matéria säo exemplos de que para envelhecer bem e com qualidade de vida é só querer e planejar!!!

Faça a pergunta: Como quero estar comemorando os meus 70, 80, 90 anos? Nada é impossível!

O endereço do site para quem deseja conhecer mais sobre o projeto é:


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pesquisa: Mudança no estilo de vida ajuda idosos com problemas de memória?

Para a realização de uma pesquisa séria sobre os efeitos do tratamento da obesidade na memória, o ambulatório de obesidade do serviço de endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/USP) seleciona pacientes obesos com 60 anos ou mais e que apresentem problemas em relação à memória ou ao desempenho cognitivo.
O recrutamento faz parte do processo de um estudo que oferecerá tratamento médico e dietético aos voluntários. Os interessados devem entrar em contato com a médica geriatra Nídia Horie pelo telefone (11 2365-8517) ou pelo e-mail da pesquisadora: nidia.horie@usp.br.

A investigação dá os caminhos para o doutorado em andamento de Nídia, que está sob orientação da endocrinologista Cíntia Cercato. De acordo com a geriatra, a obesidade aumenta o risco de a pessoa desenvolver demência quando envelhece.
“Além disso, quem é obeso, mesmo mais jovem, já apresenta pior desempenho em alguns testes cognitivos, em comparação ao magros”, diz Nídia, que é médica do ambulatório de obesidade do serviço de geriatria do HC/USP.
A ideia do projeto, segundo ela, é fazer com que os voluntários com 60 anos ou mais sigam uma dieta com restrição calórica. “Dessa maneira, vamos avaliar se, através da perda de peso, é possível diminuir a perda cognitiva em pessoas com comprometimento cognitivo leve”, explica.
Entende-se por comprometimento cognitivo leve um um declínio cognitivo maior do que o esperado para idade e a escolaridade do indivíduo, mas que não interfere notavelmente nas atividades de vida diária. O estudo, vale salientar, não incluirá quem já tem demência, mas sim pessoas que têm o risco aumentado de desenvolvê-la.
Alguns artigos científicos, como destaca o projeto de pesquisa de Nídia, mostram a obesidade na vida adulta como fator de risco para doença de Alzheimer em idosos. E o comprometimento cognitivo leve é uma condição que pode preceder a demência.
Para a pesquisa, devem ser avaliados 80 pacientes obesos, na faixa etária já informada, independentes para a maior parte das atividades da vida diária, alfabetizados e capazes de caminhar. Todos devem ter comprometimento cognitivo leve.
Eles serão divididos, de forma aleatória, em dois grupos que serão acompanhados por 12 meses: um receberá assistência médica convencional e o outro contará com acompanhamento nutricional individual e em grupo, com o objetivo de promover perda de peso através de restrição calórica. Tudo será feito com acompanhamento médico. Além disso, os participantes da pesquisa serão orientados para prática de atividade física.
Antes e após 12 meses os pacientes serão avaliados com base na composição corporal, no desempenho físico, no controle de comorbidades (doenças associadas à obesidade e ao comprometimento cognitivo leve) e nos exames laboratoriais.
Também será levado em consideração, durante a investigação pré e pós-pesquisa, o comportamento dos participantes diante de uma bateria neuropsicológica e de questionários sobre atividades de vida diária, atividade física e dieta.






Nidia Horie (Médica Geriatra)







quarta-feira, 20 de julho de 2011

20 de Julho: DIA DO AMIGO - A importância dos grupos de amizades na terceira idade

O lazer é um termo que possui vários significados e está associado tanto ao ócio, a despreocupação, ao descanso, prazer e divertimento, o que faz com que ele ocupe um importante papel na vida das pessoas de qualquer idade.

Para os idosos, o lazer é aquele momento onde estes podem alcançar um equilíbrio entre repouso, divertimento, recreação, distração e sociabilidade. E mais importante ainda é a construção de grupos de amizades.

Através do contato interpessoal nos grupos de idosos estes passam a perceber a importância de simplesmente existir sem o compromisso de ter que desempenhar alguma função específica. A rede social permite que os idosos troquem experiências, dividam suas histórias, e porque não dizer, descubram a paixão na terceira idade. Isto mesmo, os idosos também amam!

Outra possibilidade das redes sociais e da amizade é poder normalizar certas situações vividas e sentidas nesta época da vida quando compartilhamos sentimentos e sensações. Por exemplo, quando uma pessoa comenta: “Nesta etapa da vida, eu me sinto incomodando e atrapalhando a vida dos meus familiares” e a amiga diz que sente exatamente a mesma coisa, ambas descobrem que é um sentimento não delas, mas um sentimento peculiar a esta etapa da vida.

É preciso aprender que a terceira idade é a grande etapa das oportunidades, e que a principal delas é usufruir de tudo aquilo que foi deixado em certos momentos da vida. Voltar a brincar, a rir, a se divertir e a paquerar, aproveitando ao máximo o privilégio de se ter sobrevivido e superado a tantas coisas ao longo da vida.

Saber que somos importantes e que temos valor simplesmente por existirmos nas vidas de nossos filhos e netos, sem a necessidade de desempenharmos funções cuidadoras, com o sentimento de “tarefa já cumprida”, porém, com uma nova obrigação, a obrigação de curtir o direito de ter chegado até aqui.

Além de aproveitar o tempo livre divertindo-se, os idosos obtém maior sociabilidade quando se permitem ter e fazer novos amigos. Um grupo é um espaço de desenvolvimento pessoal e de diversão.

Os idosos que participam de grupos estão em busca de desenvolvimento social, combatendo visões preconceituosas que a sociedade mantém a respeito de suas vidas, tais como inutilidade e improdutividade, sugerindo que devam ficar em casa “assistindo televisão”.

As pessoas da terceira idade hoje estão se negando a desempenhar o antigo papel de somente cuidar de netos, arrumar a cama para as noras ou tricotar para os sobrinhos; permitindo – se dançar, atuar em grupos de teatro, cantar e, principalmente agora, as famosas viagens da terceira idade. Trocaram o “esperar morrer” por “começar a viver”.


Abaixo uma reportagem feita no programa Manhã Gazeta a respeito do tema. Assistam!! =)




FELIZ DIA DOS AMIGOS!!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Força do pensamento - Neurocientista brasileiro fala sobre os avanços da ciência





Já pensou controlar máquinas com a força do pensamento e usar o poder da mente para reabilitar pessoas com qualquer tipo de paralisia?
Nesta quinta feira o Bom Dia Brasil exibiu uma reportagem que nos encheu de esperança na reabilitação de pacientes neurológicos com quadros graves.

Assistam!!!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Azeite de oliva pode reduzir risco de Acidente Vascular Encefálico




Uma dieta rica em azeite de oliva pode proteger idosos dos derrames cerebrais, que são a terceira causa de morte nos Estados Unidos depois das doenças cardíacas e o câncer, segundo um estudo publicado pela revista Journal of Neurology.

Os derrames são mais comuns à medida que as pessoas envelhecem, quando o risco se duplica por cada década de vida depois dos 55 anos de idade, segundo a Associação Cardíaca Americana.
O derrame cerebral ou acidente vascular encefálico (AVE) ocorre quando uma artéria no cérebro ou que leva sangue ao cérebro fica bloqueada por um coágulo ou se rompe. O cérebro, sem sangue e oxigênio, começa a morrer.
"Nossa pesquisa indica que deveriam emitir um novo conjunto de recomendações dietéticas para prevenir os derrames nos idosos de 65 anos", disse a autora do estudo, Cecilia Samieri, da Universidade de Bordeaux e o Instituto Nacional de Pesquisa Médica.
"O derrame cerebral é muito comum entre as pessoas idosas e o azeite de oliva seria uma forma barata e fácil de ajudar a preveni-lo", acrescentou.
Os pesquisadores revisaram os registros médicos de 7.625 idosos de 65 anos, nas cidades francesas de Bordeaux, Dijon e Montpellier. Os pacientes, no início do estudo não tinham histórico de derrames.
Os participantes fizeram exames de acompanhamento dois, quatro e seis anos mais tarde e se registraram e verificaram os incidentes de derrame. Aos cinco anos tinham registrado entre esses pacientes 148 derrames.
Para o estudo se classificou o consumo de azeite de oliva nas categorias de "não uso", "uso moderado, "uso intensivo" o qual inclui o uso de azeite para cozinhar, como tempero ou com pão.
Após considerações sobre dieta, atividade física, índice de massa corporal e outros fatores de risco para o derrame, o estudo encontrou que quem tinha usado azeite de oliva, regularmente, para cozinhar ou como acompanhamento, mostrava um risco 41% menor de derrame comparado com quem jamais havia usado azeite de oliva em sua dieta.
O estudo lembra que o consumo de azeite de oliva foi vinculado com efeitos benéficos contra fatores de risco cardiovascular tais como diabetes, alta pressão sanguínea, colesterol alto e obesidade.
Fonte: Jornal do Estado de Minas Gerais
O azeite também tem seu papel na proteção contra o câncer, doenças degenerativas e doenças do coração. Ele retarda o processo de envelhecimento celular, previne a formação de placas na parede das artérias, produz efeito protetor e tônico na epiderme, favorece absorção de cálcio e a mineralização, PORÉM, deve ser usado com moderação. 
Converse com seu nutricionista e aproveite os grandes benefícios que este produto tem a oferecer para sua saúde!
                                                              Grande abraço e VIVA O AZEITE!!!

sábado, 4 de junho de 2011

Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão

Saúde & Bem Estar na 3ª idade: A importância do perdão: "Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma..."

A importância do perdão



Perdoar faz bem às relações, a alma e também ao corpo. É o que garantem diversos estudos que indicam o perdão como um dos fatores para uma vida mais leve e feliz. Especialistas afirmam que acumular sentimentos negativos pode desencadear uma série de transtornos, não só psicológicos, mas também físicos.
De acordo com a medicina tradicional chinesa, que entende os sentimentos dentre as possíveis causas de doenças, a raiva ou mágoa prolongada pode afetar a autoestima e o senso criativo do indivíduo. Em longo prazo, desencadear insônia, aumento da TPM e até problemas no coração.
O médico acupunturista Breno Santana Leite explica que para a medicina oriental cada órgão do corpo humano corresponde ao que os chineses chamam de emoções básicas. “O desequilíbrio dessas emoções pode afetar a função dos órgãos correspondentes, ocasionando danos à saúde. A raiva, por exemplo, está relacionada ao fígado, órgão responsável por distribuir a energia vital para todo o corpo de forma livre e harmoniosa”.
“Quando não há o perdão, os sentimentos e pensamentos costumam ser repetitivos acerca do assunto, gerando um quadro de ‘estagnação de energia’, uma espécie de curto circuito emocional que inibe a capacidade de ir adiante”, explica o médico acupunturista Alexandre Massao Yoshizumi.
“Ao perdoar, a pessoa permite que essa energia do fígado flua harmonicamente, desintoxicando-se de um sentimento pesado de mágoa e frustração”, complementa a médica acupunturista Helena Campiglia. Os benefícios do perdão são concedidos tanto para quem pede perdão, diminuindo a sensação de culpa, como para quem perdoa, renovando a esperança.
A antropóloga Vera Brandão, que trabalha com memória autobiográfica garante: “envelhecer sem culpa é muito saudável. O perdão melhora a qualidade de vida e traz leveza ao ser humano”. No entanto, perdoar não é tarefa fácil, requer autoconhecimento e maturidade.
“Começar a pensar em perdão é se deparar com o lado negativo da situação. É preciso entender qual a responsabilidade de cada um na relação e saber reconhecer sua culpa”, recomenda. A antropóloga lembra que pedir perdão não é ficar amigo, e sim saber entender o contexto, respeitar a história e o ponto de vista de cada um. “É montar uma cena de filme para ser visto de vários ângulos”.
Breno reforça que o perdão é uma reflexão do indivíduo perante o entendimento da vida. “Saber perdoar é aprender a lidar com as emoções de uma forma diferente da que se está acostumado”.
Vera ressalta que depois de uma quebra de confiança é difícil reatar um laço que se partiu como era anteriormente. “O vínculo dificilmente é o mesmo. No entanto, o importante é ter sabedoria para trabalhar a construção de um novo acordo”.
Os especialistas em medicina tradicional chinesa lembram que além da mudança de comportamento, os alimentos também podem influenciar o equilíbrio do corpo. “Órgãos bem nutridos dificultam o acúmulo de energia.” Dentre os alimentos que facilitam a circulação energética do fígado estão: açafrão, aniz estrelado, raiz de cebola verde, cebolinha, cenoura, hortelã, shitake, semente de mostarda, orégano e tangerina.
Lembre-se: pessoas que possuem uma alimentação mais saudável, têm o equilíbrio orgânico, funcional e mental mais adequado.

Por Camilla Zanetti Leite - Portal do Envelhecimento.org.br