De acordo com uma reportagem do O Globo-On Line publicada em 13/10/2010, dar um passo atrás do outro, regularmente, sem pressa, é uma das melhores formas de manter o cérebro saudável na velhice, com sua plena capacidade cognitiva. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicado na "Neurology", a revista on-line da Academia Americana de Neurologia, monitorou durante 13 anos 299 voluntários. A pesquisa provou que eles conseguiram evitar a perda da memória e se prevenir da demência com caminhadas regulares.
Os andarilhos, todos sem sinais de demência de acordo com testes neurológicos a que foram submetidos, tiveram suas caminhadas registradas e o cérebro monitorado em 1995. Outros testes foram feitos nove anos depois, em 2004, e mais uma vez em 2008, mostrando que aqueles que mais caminhavam tinham metade do risco de ter problemas de memória do que os que não se exercitavam.
De acordo com a pesquisa, andar cerca de 14,5 quilômetros por semana é o ideal para beneficiar o cérebro e deve ser esta a meta do "exercício neurológico". Segundo os autores, o grupo que andou menos dez quilômetros por semana apresentou um maior encolhimento cerebral ligado à idade que o de pessoas que andavam mais que essa distância.
O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Os resultados do trabalho estimulam a realização de novas pesquisas para saber se exercício físico em pessoas mais velhas são uma medida eficaz contra demências, incluindo Alzheimer - disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh e líder do estudo.
A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, mata lentamente as células do cérebro, e atividades como caminhadas têm sido indicadas para aumentar o volume do cérebro.
Fonte: Reportagem disponível no O Globo-On Line, Saúde, pelo link: http://migre.me/1zPvq
Devemos levar mais a sério o envelhecimento e praticarmos mais exercícios.
ResponderExcluirMal, tenho certeza não faz.
Vamos ter uma velhice saudável!